domingo, janeiro 10, 2010

Nós também somos amiguinhos do ambiente...

Afinal Portugal também é amigo do ambiente e tem preocupações ecológicas.

Aqui ficam dois (bons) exemplos, que se calhar poucos de nós conhecem.


Pavilhão Atlântico

O edifício do Pavilhão Atlântico conjuga uma estética apurada com os mais modernos conceitos de poupança energética, eficácia de gestão e qualidade ambiental.
A climatização do edifício é feita na zona das cadeiras (é daí que sai o ar a baixa velocidade) em vez de ser pelo tecto do Pavilhão, o que aumentaria o seu consumo.

Uma parte significativa do edifício fica abaixo do nível do solo; uma opção que vem reduzir o impacto térmico e permite dar ao pavilhão, no exterior, uma escala humana.

O Pavilhão foi construído de forma a tirar partido das horas de sol, no Inverno, e da sombra, no Verão. A água do Tejo é usada para o pré-arrefecimento do ar. Comparando este sistema com outros sem as mesmas preocupações ecológicas, conclui-se que o Atlântico poupa energia da ordem dos 36% no Inverno e dos 63% no Verão.

O Pavilhão conquistou um estatuto internacional, ainda na sua fase de construção, ao conseguir que a sua candidatura fosse aceite no pelo Thermie Europe 2000. Esta classificação é atribuída a edifícios europeus mais amigos do ambiente, a nível energético.

 Solar XXI


O Solar XXI, em Lisboa, gera 80 por cento do seu consumo energético e pretende ser um exemplo de eficiência para outros edifícios.O Solar XXI aloja gabinetes e serviços do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), mas é especial porque o próprio edifício foi planeado para estudar tecnologias de eficiência energética na construção.
Os dados sobre a produção e consumos neste edifício são permanentemente actualizados num painel electrónico que permite a quem entra saber, por exemplo, que o interior está a 20º e que a eficiência desta construção já evitou a emissão de 31 693 quilogramas de CO2 para a atmosfera, contribuindo desta forma para a redução das alterações climáticas.

A integração arquitectónica de células fotovoltaicas na fachada do Solar XXI permite aquecer água e produzir electricidade, mas também aproveitar o calor das próprias placas que captam a radiação solar para aquecer no Inverno os gabinetes, que não precisam de aquecedores. O projecto aproveita ainda a iluminação natural para evitar luzes acesas e procurou optimizar o espaço envolvente, onde até os lugares de estacionamento têm placas solares em vez de telhas.

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