domingo, julho 30, 2006

Click!


Conhecem aquela sensação de click!?

Aquela sensação que parece que temos um interruptor dentro da nossa cabeça e que de vez em quando faz click!?

E no momento em que a nossa cabeça faz click!, tudo parece fazer sentido, tudo parece funcionar bem, tudo parece ser real e verdadeiro...

Parece que temos alguém dentro da nossa cabeça que de vez em quando desliga o interruptor e de repente, quando menos estamos à espera, click!, e faz-se luz!


O click! pode acontecer em várias situações:


- temos o click! de memória:

Acontece, por exemplo, quando nos tentamos lembrar de qualquer coisa, daquelas que estão "mesmo debaixo da língua" e não querem sair de lá e, de repente... click!... e lembramo-nos do que queríamos e de uma data de coisas mais.

Parece que o click! abre a porta do armário onde a informação está guardada.


- temos o click! de raciocínio (não é bem esta a palavra que eu queria, mas agora não me lembro de nenhuma melhor):

Este acontece quando estamos a tentar resolver um problema qualquer e não conseguimos encontrar a solução.

Somos capazes de estar horas e horas a olhar para a mesma coisa, a tentar desbloquear a cabeça para conseguirmos encontrar a maneira de resolver o problema e quando menos esperamos... click!... aparentemente a nossa cabeça consegue retomar o funcionamente normal e dar com a solução do problema, que normalmente é qualquer muito simples, que deveria ter sido a primeira coisa de que nos devíamos ter lembrado, mas ainda assim foi preciso ligar o interruptor antes de lá chegarmos.

E, claro, depois passamos mais não sei quantas horas a pensar: "Estúpida!!!! Como é que eu não me lembrei disto antes?! Uma coisa tão simples?! Estúpida!!!!"...

(Não querendo com isto insultar ninguém, de certeza que quem trabalha em informática, como eu, já passou por dezenas destes clicks! e dezenas de insultos a si próprio quando se descobre a solução... enfim, ossos do ofício!)


- e o terceiro tipo de click!:

E de certeza que esta situação já aconteceu a toda a gente...

Este click! acontece quando nós conhecemos uma pessoa, que podemos ter acabado de conhecer ou podemos conhecer há pouco tempo, um conhecido, um colega, um amigo pouco chegado.

De um momento para o outro, por causa de uma conversa ou de uma atitude ou de um gesto, qualquer coisa faz click! dentro da nossa cabeça e parece que aquela pessoa esteve sempre ali...

Parece que aquela pessoa esteve connosco toda a nossa vida, parece que é a nossa melhor amiga, que nos conhece desde sempre e que sabe tudo sobre nós...

Não é estranho?! Não é uma coisa que não faz sentido nenhum?!

Isto aconteceu-me um destes dias...

Uma pessoa que eu conheço há alguns meses, que de um momento para o outro conseguiu accionar um click! dentro da minha cabeça, que mudou completamente a minha perspectiva sobre essa pessoa.

Enquanto dantes apenas a via como mais uma pessoa conhecida, no meio de tantas outras pessoas que eu conheço, agora, depois do click! não posso deixar de notar as coisas que temos em comum e a maneira como essa pessoa já me conhece, assim como também eu já a conheço um bocadinho a ela.

É claro que inconscientemente eu já sabia de todas estas coisas antes, mas só depois do click! é que realmente me apercebi delas...


Só tenho pena que o interruptor não esteja do lado de fora da cabeça, de maneira a podermos ser nós a ligá-lo e a desligá-lo quando quiséssemos.

Naquelas alturas em que tudo nos corre mal, em que nem sequer queremos pensar em nada, em que o que precisamos mesmo é de "esvaziar" a cabeça de todo o tipo de pensamentos e de ideias e de sentimentos... click!... e já estava!

Podíamos descansar enquanto precisássemos e só voltar a ligar o interruptor depois de termos retomado a energia suficiente para voltar a funcionar de uma forma normal.

Assim como naquelas alturas em que sabemos que qualquer coisa nos está a escapar mas não conseguimos perceber o que é, e por mais voltas que se dê à cabeça, não conseguimos sair do sítio... click!... só tínhamos que ligar o interruptor, para tudo voltar a funcionar, para tudo voltar a fazer sentido novamente.

E para nos apercebermos da importância das pessoas que estão à nossa volta...

... click! ...

Pensamento da Semana


Ninguém deve cometer a mesma tolice duas vezes.
A possibilidade de escolha é muito grande.

Jean-Paul Sartre

domingo, julho 23, 2006

Pensamento da Semana


O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

Anónimo

domingo, julho 16, 2006

Pensamento da Semana


De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas; tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo.
Mas alguém poderia dizer: Qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa.

Paulo Coelho

Esculturas Realistas










domingo, julho 09, 2006

Pensamento da Semana


Escreve.
Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve.
Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias.
O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia.
Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida.
As palavras têm poder.

Paulo Coelho

domingo, julho 02, 2006

Pensamento da Semana


Para todas as mulheres com mais de 30 anos... e para aquelas que têm medo de entrar nos 30... e para os homens que têm medo ou que não sabem lidar com mulheres com mais de 30!


À medida que vou envelhecendo, valorizo cada vez mais as mulheres com mais de 30 anos.
Estas são apenas algumas das razões porque o faço:

Uma mulher com mais de 30 nunca te acordará a meio da noite para perguntar "Em que é que estás a pensar?".
Ela não se importa com o que tu pensas.

Se uma mulher com mais de 30 não quer ver o jogo de futebol, não se senta a teu lado a lamentar-se.
Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente, é algo mais interessante.

Uma mulher com mais de 30 conhece-se suficientemente bem a si própria para estar certa de quem é, o que quer e de quem o quer.
Poucas mulheres com mais de 30 anos ligam alguma ao que tu possas estar a pensar sobre ela ou sobre o que ela está a fazer.

As mulheres acima dos 30 têm dignidade.
Raramente terão uma discussão aos gritos contigo na ópera ou no meio de um restaurante chique.
No entanto, claro, se tu mereceres, não hesitarão em dar-te um tiro.

As mulheres mais velhas são generosas nos elogios, muitas vezes não merecidos.
Elas sabem o que é não ser apreciado.

Uma mulher acima dos 30 tem segurança suficiente para te apresentar às amigas.
Uma mulher mais nova acompanhada de um homem ignora frequentemente até a melhor amiga porque não confia no homem perto de outra mulher.
Uma mulher com mais de 30 não se podia estar mais nas tintas se tu te vais sentir atraído pelas amigas dela, não porque confie em ti, mas porque sabe que elas não a trairão.

As mulheres tornam-se psíquicas à medida que envelhecem.
Nunca terás que confessar os teus pecados a uma mulher com mais de 30. Elas sabem sempre.

Uma mulher com mais de 30 fica bem a usar um batom vermelho brilhante.
O mesmo não se aplica às mulheres mais novas.

Depois de ultrapassares uma ou outra ruga, vais ver que uma mulher com mais de 30 é de longe mais sexy do que qualquer colega mais nova.

As mulheres mais velhas são correctas e honestas.
Dizem-te imediatamente que és um idiota se te estiveres a comportar como tal. Nunca tens que tentar adivinhar em que pé estão as coisas entre vocês.


Sim, nós elogiamos a mulher com mais de 30 por várias razões.

Infelizmente, não é recíproco.
Por cada bela, inteligente, segura e sexy mulher com mais de 30 anos, existe um careca, barrigudo, em calças amarelas a fazer figura de parvo com uma empregada de mesa de 22 anos...


Andy Rooney, apresentador do programa da CBS "60 MINUTES"